segunda-feira, 7 de abril de 2014

Função Poética

Boa noite, Viciados!! Vamos estudar mais uma função de linguagem?? Boa leitura!!! Aproveitem!! Deliciem-se e queiram sempre mais!!


Função Poética

                               A linguagem exerce função poética quando valoriza o texto na sua elaboração, ou seja, quando o autor faz uso de combinações de palavras, figuras de linguagem (metáfora, antítese, hipérbole, aliteração, etc.), exploração dos sentidos e sentimentos, expressão do chamado eu-lírico, dentre outros.
Assim, é mais comum em textos literários, especialmente nos poemas que enfatizam com mais frequência à subjetividade. Embora seja própria da obra literária, a função poética não é exclusiva da poesia nem da literatura em geral, pois se encontra com frequência nas expressões cotidianas de valor metafórico e na publicidade. É muito comum a utilização de palavras no seu sentido conotativo (figurado) ao invés do denotativo (do dicionário).
Veja exemplos da função poética em:

Anúncio publicitário:
“Chegou o milagre azul para lavar! Lave na espuma de Omo e tenha a roupa mais limpa do mundo! Onde Omo cai, a sujeira sai!” (propaganda Omo, 1957).

Poema:
“... Eu, que tantas vezes não tenho tido paciência para tomar banho, Eu, que tantas vezes tenho sido ridículo, absurdo, Que tenho enrolado os pés publicamente nos tapetes das etiquetas, Que tenho sido grotesco, mesquinho, submisso e arrogante, Que tenho sofrido enxovalhos e calado, Que quando não tenho calado, tenho sido mais ridículo ainda...”.
(Fernando Pessoa, Poema em linha reta)

Função Metalinguística

Boa noite Viciados na Língua! Hoje, aprenderemos um pouco mais sobre a função metalinguística da linguagem. Boa leitura e ótima aprendizagem, deliciem-se e queiram sempre mais!


Função Metalinguística


Como já vimos, a linguagem tem várias funções ou finalidades, conforme as intenções ou pontos de vista do emissor, e entre elas está a função metalinguística.
Na função metalinguística usa-se o código para explicar o próprio código, e assim, uma ideia para explicar ela mesma.
Exemplo:
“Palavra: subs.fem. Conjuntos de sons articulados, com uma significação. Vocábulo representado graficamente. Verbete.”
O dicionário é um exemplo de onde se pode encontrar a linguagem metalinguística, como observamos acima, o vocábulo “palavra”, que é uma vocábulo presente no vocabulário português, está sendo definido por um conjunto de outras palavras também pertencentes ao vocabulário da língua portuguesa, logo, elementos da linguagem estão explicando um outro elemento da mesma.
“Para escrever uma frase é preciso saber qual será a finalidade dela.”
Acima, um outro exemplo, é uma frase sobre como escrever frases.

A metalinguagem não existe apenas na linguagem verbal, é possível encontrá-la no cotidiano, nos mais diversos tipos de arte; Num quadro em que há uma pintura de alguém pintando, numa música que fala de músicas, em poemas que falam sobre outros poemas e entre outras variadas situações...


“O lucro do nosso estudo é tornarmo-nos melhores e mais sábios.”
Michel de Montaigne

quarta-feira, 2 de abril de 2014

Função Apelativa ou Conativa
Bom dia, Viciados na Língua! Dando continuidade as Funções de Linguagens, hoje falaremos um pouco da Função Apelativa ou Conotativa. Um assunto fácil, e de suma importância.  Deliciem-se e queiram sempre mais!!! Bons estudos!!!

          Função Apelativa ou Conativa 

Palavra-chave: receptor

Tendo como principal objetivo influenciar o receptor ou destinatário com a intenção de convencê-lo de algo ou dar-lhe ordens. É muito comum o uso de tu e você, ou o nome da pessoa, tendo também os vocativos e imperativo. A linguagem Apelativa ou Conotativa normalmente é usada nos discursos, sermões e propagandas que se dirigem diretamente ao consumidor.
Exemplos:
Venha cá, menino!
Você já tomou banho?
Não perca esta promoção!
Cuidado!
É proibido fumar!
Ajude-me! 
"Ser feliz sem motivo é a mais autêntica forma de felicidade."
Carlos Drummond de Andrade

terça-feira, 1 de abril de 2014

Funções da Linguagem: Função Emotiva ou Expressiva

Bom dia, Viciados na Língua!!! Vamos nos deliciar pelo mundo do aprender?? Degustem e queiram sempre mais!!! 



Função Emotiva ou Expressiva

É um tipo de linguagem que ocorre quando se destaca o emissor, ou seja, quem envia a mensagem ou faz uma pronuncia (pode ser dito por uma pessoa ou várias pessoas). A mensagem dita pelo emissor centra-se nas opiniões, sentimentos e emoções do emissor, por ser um texto subjetivo ou pessoal, algo que ocorre de acordo com o tema de cada indivíduo, que põe sua interpretação, seu gosto pessoal. Além disso, algumas características físicas nos fazem perceber o uso da função mencionada, são elas:
·         A presença de interjeição, que são palavras usadas com a finalidade de expressar uma emoção;
·         Pontuação com reticências e pontos de exclamação.
A função emotiva ocorre quando um texto expressa o estado de alma do locutor; como, por exemplo, textos líricos, autobiografias, a poesia lírica e as cartas de amor.

segunda-feira, 31 de março de 2014

Boa noite, Viciados no saber!! Vamos ler, aproveitar e nos deliciar com o conhecimento?? Sejam sempre determinados e queiram sempre mais!!!



Função Referencial ou Denotativa


A função referencial ou denotativa transmite uma informação objetiva, que expõe dados da realidade de modo objetivo, não faz comentário nem avaliação. Geralmente, o texto apresenta-se na terceira pessoa do singular, pois transmite impessoalidade. A linguagem característica das notícias de jornais, do discurso científico e de qualquer exposição de conceitos.

Ex.: Numa cesta de vime temos um cacho de uvas, uma maçã, uma laranja, uma banana e um morango. (Este texto informa o que á dentro da cesta, logo, há função referencial).

quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

          Denotação x Conotação
Na linguagem coloquial, ou seja, na linguagem do dia-a-dia, usamos as palavras conforme as situações que nos são apresentadas. Por exemplo, quando alguém diz a frase Isso é um castelo de areia, pode atribuir a ela sentido denotativo ou conotativo. Em sentido denotativo, é a construção feita na areia da praia em forma de castelo; em sentido conotativo, ocorrência incerta, sem solidez.

Denotação: É o uso do signo em seu sentido real, ou seja, o uso da palavra em seu sentido original.

Conotação: É o uso do signo em sentido figurado, simbólico, ou seja, o uso da palavra, dando-lhe outro significado, que não o original; um sentido figurado.

   O signo linguístico apresenta duas variações de significado: denotativo ou      conotativo. Observe:


    1. Este ambiente está tão limpo ultimamente!



    2. Seu nome está limpo na praça.


  Observe que na primeira oração o termo “limpo” está empregado no seu         sentido original e independente de seu contexto, significando asseado,           higiênico, lavado, e, portanto, tem sentido denotativo.



  Já a segunda oração o mesmo termo já exprime outro significado e traz uma   interpretação diferente, e transmite a idéia de “estar livre de dívidas” ou      “livre de pendências financeiras”, logo, tem sentido conotativo. Ainda na    segunda oração, a expressão “na praça” quer dizer “nos órgãos protetores de   créditos” e não no lugar (pátio) que tradicionalmente vamos para descansar,   geralmente próximo à nossa casa.



"As grandes idéias surgem da observação dos pequenos detalhes."
                                               Augusto Cury

domingo, 6 de outubro de 2013

Bom dia viciados, hoje daremos continuidade ao assunto de substantivo, e hoje iremos aprender ou revisar quanto ao número sobre os substantivos. Eles podem se flexionar em singular ou plural. Espero que  gostem do assunto de hoje, tenham um bom dia!

Flexão de número
Quanto ao número, os substantivos podem ser flexionados em: singular ou plural. O indicativo de um substantivo no plural é a terminação “s”:
Exemplo: o colega > os colegas
a menina > as meninas
Porém, há algumas particularidades no que diz respeito ao plural dos substantivos. Vejamos algumas:
a) No geral, os substantivos terminados em al, el, ol, ul, troca-se o “l” por “is”:
Exemplos: jornal > jornais
papel > papéis
barril > barris
anzol > anzóis
azul > azuis
b) Os substantivos terminados em “r” e “z” são acrescidos de “es” para o plural:
Exemplos: amor > amores
luz > luzes
c) Caso o substantivo terminado em “s” for paroxítono, o plural será invariável. Caso seja oxítono, acrescenta-se “es”:
Exemplos: ônibus > ônibus
país > países
d) Os substantivos terminados em “n” formam o plural em “es” ou “s”:
Exemplos: abdômen > abdômenes
pólen > polens
e) Os substantivos terminados em “m” formam o plural em “ens”:
Exemplo: homem > homens
viagem > viagens
f) Os substantivos terminados em “x” são invariáveis no plural:
Exemplo: tórax > tórax
xérox > xérox
g) Os substantivos terminados em “ão” têm três variações para o plural: “ões”, “ães” e “ãos”:
Exemplos: eleição > eleições
pão > pães
cidadão > cidadãos.

                                                                                                                                                         
"As pessoas dizem frequentemente que a motivação não dura. Bem, nem o banho e é por isso que ele é recomendado diariamente. "(Zig Ziglar)