Mostrando postagens com marcador Ortografia. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Ortografia. Mostrar todas as postagens

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Regras de Acentuação Gráfica.

 Bom dia, gente Viciada na Língua!!! Vamos estudar acentuação gráfica?? Já com o novo acordo ortográfico!! Que vale a pena ressaltar só será obrigatório a partir de 1º de janeiro de 2016!! Assunto extenso mas necessário. Vamos lá?

Deliciem-se sempre e queiram sempre mais!!

Boas práticas!!



Acentuação Gráfica



Proparoxítonas – sempre serão acentuadas. Ex.: simpática, lúcido, sólido, cômodo.

Observe: Pode-se usar acento agudo ou circunflexo de acordo com a pronúncia da região: acadêmico, fenômeno (Brasil); académico, fenómeno (Portugal).


Paroxítonas – receberão acento se terminadas em: R, X, N, L, I, IS, UM, UNS, US, PS, Ã, ÃS, ÃO, ÃOS; ditongo oral, seguido ou não de S. Ex.: fácil, táxi, tênis, hífen, próton, álbum(ns), vírus, caráter, látex, bíceps, ímã, órfãs, bênção, órfãos, cárie, árduos, pólen, éden.  

Observe: 1) Terminadas em ENS não levam acento: hifens, polens. 2) Usa-se indiferentemente agudo ou circunflexo se houver variação de pronúncia: sêmen, fêmur (Brasil) ou sémen, fémur (Portugal). 3) Não ponha acento nos prefixos paroxítonos que terminam em R nem nos que terminam em I: inter-helênico, super-homem, anti-herói, semi-internato.


Oxítonas – se terminadas em: A, AS, E, ES, O, OS, EM, ENS. Ex.: vatapá, igarapé, avô, avós, refém, parabéns.

Observe: 1. terminadas em I, IS, U, US não levam acento: tatu, Morumbi, abacaxi. 2. Usa-se indiferentemente agudo ou circunflexo se houver variação de pronúncia: bebê, purê (Brasil); bebé, puré (Portugal).


Monossílabos tônicos (são oxítonas também) – terminados em A, AS, E, ES, O, OS. Ex.: vá, pás, pé, mês, pó, pôs. Atente para os acentos nos verbos com formas oxítonas: adorá-lo, debatê-lo.


Í e Ú em palavras oxítonas e paroxítonas – levam acento se estiverem sozinhos na sílaba (hiato). Ex.: saída, saúde, miúdo, aí, Araújo, Esaú, Luís, Itaú, baús, Piauí.

Observe: 1. Se o i e u forem seguidos de s, a regra se mantém: balaústre, egoísmo, baús, jacuís. 2. Não se acentuam i e u se depois vier 'nh': rainha, tainha, moinho. 3. Esta regra é nova: nas paroxítonas, o i e u não serão mais acentuados se vierem depois de um ditongo: baiuca, bocaiuva, feiura, saiinha (saia pequena), cheiinho (cheio). 4. Mas, se, nas oxítonas, mesmo com ditongo, o i e u estiverem no final, haverá acento: tuiuiú, Piauí, teiú.


Ditongos abertos EI, OI – em palavras paroxítonas como idéia, colméia, bóia, esta regra desapareceu (para palavras paroxítonas). Escreve-se agora: ideia, colmeia, celuloide, boia.

Observe: há casos em que a palavra se enquadrará em outra regra de acentuação. Por exemplo: contêiner, Méier, destróier serão acentuados porque terminam em R.


Ditongos abertos em palavras oxítonas ÉIS, ÉU(S), ÓI(S) igual em papéis, herói, heróis, troféu, céu, mói (moer).  Continua tudo igual (mas, cuidado: somente para palavras oxítonas com uma ou mais sílabas).


Verbos arguir e redarguir (agora sem trema) – os verbos arguir e redarguir perderam o acento agudo em várias formas (rizotônicas): eu arguo (fale: ar-gú-o, mas não acentue); ele argui (fale: ar-gúi, mas não acentue).


Verbos terminados em guar, quar e quir igual em aguar enxaguar, averiguar, apaziguar, delinquir, obliquar, usavam acento agudo em algumas pessoas do indicativo, do subjuntivo e do imperativo afirmativo. Esta regra sofreu alteração.

Observe: Quando o verbo admitir duas pronúncias, usando a ou i tônicos, aí acentuamos estas vogais: eu águo, eles águam e enxáguam a roupa (a tônico); eu delínquo, eles delínquem (í tônico). Se a tônica, na pronúncia, cair sobre o u, ele não será acentuado: Eu averiguo (diga averi-gú-o, mas não acentue) o caso.


Vogais geminadas iguais em oo, ee como em vôo, zôo, enjôo, vêem. Esta regra desapareceu. Agora se escreve: zoo, perdoo veem, magoo, voo.


Verbos ter e vir na terceira pessoa do plural do presente do indicativo como em eles têm, eles vêm. Ex.: ele vem aqui; eles vêm aqui; eles têm sede; ela tem sede.


Derivados de ter e vir (obter, manter, intervir) na terceira pessoa do singular leva acento agudo; na terceira pessoa do plural do presente levam circunflexo. Ex.: ele obtém, detém, mantém; eles obtêm, detêm, mantêm.


Acento diferencial – esta regra desapareceu, exceto para os verbos: PODER (diferença entre passado e presente. Ex.: ele não pôde ir ontem, mas pode ir hoje; PÔR (diferença com a preposição por). Ex.: Vamos por um caminho novo, então vamos pôr casacos; TER e VIR e seus compostos (ver acima).
Observe: 1) Perdem o acento as palavras compostas com o verbo PARAR: Para-raios, para-choque. 2) FÔRMA (de bolo): O acento será opcional; se possível, deve-se evitá-lo: Eis aqui a forma para pudim, cuja forma de pagamento é parcelada.


Trema (O trema não é acento gráfico) – desapareceu o trema sobre o U em todas as palavras do português: Linguiça, averiguei, delinquente, tranquilo, linguístico.
Exceto as de língua estrangeira: Günter, Gisele Bündchen, müleriano.


"Se você pensar que pode ou que não pode, de qualquer forma, você estará certo." -
Henry Ford

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

        Oi, gente bonita e apaixonada pela Língua Portuguesa!! Vamos nos divertir estudando um assunto importante e praticado? Ortografia, venha minha linda que queremos usá-la!!
        Deliciem-se e queiram sempre mais!! 
        Bons estudos!!

Emprego das letras
Emprego da letra H:
h é empregado de acordo com algumas regras particulares:
  • ·           Emprega-se o h quando a etimologia ou a tradição escrita do nosso idioma assim determina. Exemplos: homem, higiene, honra, hoje, herói.
  • ·           Emprega-se o h no final de algumas interjeições. Exemplos: Oh! Ah!
  • ·           No interior dos vocábulos não se usa h, exceto, nos vocábulos compostos em que a segunda palavra com h se une por hífen com a primeira. Exemplos: super-homem, pré-história; e também quando ele faz parte dos dígrafos chlhnh como em passarinho, palha e chuva.

   Emprego da letra S:
  • ·          Nos sufixos -ês, -esa e –ise, usados na formação de palavras que indicam nacionalidade, profissão, estado social, títulos honoríficos. Exemplos: chinês, chinesa, burguês, burguesa, poetisa.
  • ·          Logo em seguida  os sufixos –oso e –osa (que significa “cheio de”), usados na formação de adjetivos. Exemplos: delicioso e gelatinosa.
  • ·          Depois de ditongos. Exemplos: coisa, maisena e Neusa.
  • ·          Nas formas dos verbos pôr e querer e seus compostos. Exemplos: puser, repusesse, quis e quisemos.

Emprego da letra Z:
  • ·          Nos sufixos -ez e -eza, usados para formar substantivos abstratos derivados de adjetivos. Exemplos: rigidez (rígido), riqueza (rico).
  • ·          Nas palavras derivadas de uma primitiva grafada com z. Exemplos: cruz: cruzeiro, cruzada e deslize: deslizar, deslizante.


Emprego das letras E e I:
·          Algumas formas dos verbos terminados em –oar e –uar grafam-se com e. Exemplos: perdoem (perdoar) e continue (continuar).
  • ·          Algumas formas dos verbos terminados em air, -oer uir grafam-se com iExemplos: atrai (atrair), dói (doer), possui (possuir).
  • ·          Grafam-se com i na 2ª e 3ª pessoas do singular do presente do indicativo.

Emprego da letra X:
  • ·          Depois de ditongo: caixa, peixe, trouxa.
  • ·          Depois de sílaba inicial em, como: enxurrada, enxaqueca (exceções: encher, encharcar, enchumaçar e seus derivados).
  • ·          Depois de me- com silaba inicial, igual: mexer, mexilhão (exceção: mecha e seus derivados).
  • ·          Palavras de origem indígena e africana: xavante, xangô.

Emprego do G e J:
  • ·          Emprega-se o g nas terminações –ágio, -égio, -ígio, -ógio, -úgio: prestígio, refúgio e nas terminações –agem, -igem, -ugem: garagem, ferrugem.
  • ·          Emprega-se a letra j em palavras de origem indígena e africana: pajé, canjica, jirau. 

Emprego de ç, ss:
  • ·          Verbos grafados com ced originam substantivos e adjetivos grafados com cess como em (ceder – cessão, conceder – concessão, retroceder – retrocesso. Exceção: exceder – exceção).
  • ·          Verbos grafados com ter originam substantivos grafados com ç.  Exemplos: deter – detenção, conter – contenção.


“As raízes do estudo são amargas, mas seus frutos são doces.”
(Aristóteles)